Decorreu no dia 14 de Abril, em Amarante, a sessão de apresentação do projecto “Grupo Operacional” para o controlo e minimização de prejuízos da espécie invasora Vespa velutina na produção apícola, que contou com dezenas de participantes entre apicultores, instituições do sector agrícola e associativo, munícipes, assim como a DRAPN Norte e a CIM do Tâmega e Sousa.
A sessão foi organizada pela entidade líder do Grupo Operacional, Dolmen com o apoio das entidades parceiras: ADER-SOUSA, UTAD – Universidade de Trás os Montes e Alto Douro, APIMARÃO – Associação de Apicultores da Serra do Marão, Associação de Produtores Florestais de Montemuro e Paiva, Marão Mel – Apicultura, Lda., Mirtilândia – Sociedade Agrícola, Lda., Avelino Luís Coelho da Mota Ribeiro, Joaquim Madureira e Alípio da Fonseca.
Dado a pertinência da temática em questão uma vez que a existência da espécie invasora Vespa velutina coloca em causa a produção de mel, produtos apícolas e o ecossistema vegetal, o projecto, agora, implementado no território do Tâmega e Sousa “Controlo e minimização de prejuízos da espécie invasora Vespa velutina na produção apícola” colocará à disposição um conjunto de ferramentas e de metodologias de actuação com recurso a novas técnicas de investigação científica e académica, envolvendo os apicultores em particular.
O projecto visa a identificação e o combate da Vespa velutina permitindo minimizar o risco de incidência e assegurar a sustentabilidade económica da actividade para os apicultores.
O projecto cofinanciado no âmbito do PDR2020, designado por Controlo e minimização de prejuízos da espécie invasora Vespa velutina, terá uma duração de 4 anos (2018 a 2021) e contempla as seguintes fases:
- Diagnóstico – inventariação de produtores e apiários do território Tâmega e Sousa;
- Experimentação – concepção de mecanismos de intervenção e aplicação de métodos;
- Avaliação, divulgação e disseminação de resultados.
A sessão de apresentação teve enorme afluência dado o grau de pertinência desta temática.